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:: Forum para Antiguidade, Arqueologia e Igreja Primitiva e Ciência :: ÁREA PARA DISCUSSÃO SOBRE A IGREJA PRIMITIVA, DOS EVANGELHOS APÓCRIFOS E AS ESCRITURAS GREGAS
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Os Essenios
Convidad 2008-02-11, 14:50
ApdDeus
A Todos
Irmãos em Cristo Jesus já ouviram falar ou já leram sobre os essênios um breve relato sobre eles.
Em 1923, o húngaro Edmond Szekely obteve permissão para pesquisar os arquivos secretos do Vaticano. Estava à procura de livros que teriam influenciado São Francisco de Assis. Curioso e encantado, vagou pelos mais de 40 quilômetros de estantes com pergaminhos e papiros milenares. Viu evangelhos nunca publicados e manuscritos originais de muitos santos e apóstolos, condenados a permanecer escondidos para sempre. De todas essas raridades, uma obra em especial lhe chamou a atenção. Era o Evangelho Essênio da Paz. O livro teria sido escrito pelo apóstolo João e narrava passagens desconhecidas da vida de Jesus Cristo, apresentado ali como o principal líder de uma seita judaica até então pouco comentada - os essênios. Szekely não perdeu tempo. Traduziu o texto e o publicou em quatro volumes. Sentindo-se traída pelo pesquisador, a Igreja o excomungou.
Não foi uma punição tão grave. Considere o que aconteceu com o reverendo inglês Gideon Ouseley. Em 1880, ele achou um manuscrito chamado O Evangelho dos Doze Santos em um monastério budista na índia. O texto em aramaico - a língua que Jesus falava - teria sido levado para o Oriente por essênios refugiados.
Fragmento de um dos 813 manuscritos
redigidos pelos essênios entre 225 a.C. e 68 d.C.
As cavernas de Qumran, em Israel, onde beduínos encontraram,
em 1947, os mais antigos textos bíblicos de que se tem notícia
Filosofia enterrada na areia
Um pouco antes de um ataque romano destruir o monastério
de Qumran, os essênios esconderam seus manuscritos em
potes de cerâmica e os enterraram em cavernas
Deus abençoe.
A Todos
Irmãos em Cristo Jesus já ouviram falar ou já leram sobre os essênios um breve relato sobre eles.
Em 1923, o húngaro Edmond Szekely obteve permissão para pesquisar os arquivos secretos do Vaticano. Estava à procura de livros que teriam influenciado São Francisco de Assis. Curioso e encantado, vagou pelos mais de 40 quilômetros de estantes com pergaminhos e papiros milenares. Viu evangelhos nunca publicados e manuscritos originais de muitos santos e apóstolos, condenados a permanecer escondidos para sempre. De todas essas raridades, uma obra em especial lhe chamou a atenção. Era o Evangelho Essênio da Paz. O livro teria sido escrito pelo apóstolo João e narrava passagens desconhecidas da vida de Jesus Cristo, apresentado ali como o principal líder de uma seita judaica até então pouco comentada - os essênios. Szekely não perdeu tempo. Traduziu o texto e o publicou em quatro volumes. Sentindo-se traída pelo pesquisador, a Igreja o excomungou.
Não foi uma punição tão grave. Considere o que aconteceu com o reverendo inglês Gideon Ouseley. Em 1880, ele achou um manuscrito chamado O Evangelho dos Doze Santos em um monastério budista na índia. O texto em aramaico - a língua que Jesus falava - teria sido levado para o Oriente por essênios refugiados.
Fragmento de um dos 813 manuscritos
redigidos pelos essênios entre 225 a.C. e 68 d.C.
As cavernas de Qumran, em Israel, onde beduínos encontraram,
em 1947, os mais antigos textos bíblicos de que se tem notícia
Filosofia enterrada na areia
Um pouco antes de um ataque romano destruir o monastério
de Qumran, os essênios esconderam seus manuscritos em
potes de cerâmica e os enterraram em cavernas
Deus abençoe.
Convidad- Convidado
Re: Os Essenios
Convidad 2008-02-19, 09:54
ApdDeus
A Todos
Os Essenios não são mencionados no NT e parece não ter tido Jesus dissoluções com eles como teve com os fariseus e saduceus.
Assemelhavam-se quanto ao teor de vida a uma ordem religiosa moderna.
Levando a vida muito austera, praticavam o celibato, viviam em comum e tinham seus bens em comum.
A pincipal comunidade dos Essenios estava perto de Engadi, as margens do mar Morto. Embora fossem judeus não tomavam parte nos sacrificios cruentos do templo, mas enviavam oferendas para sacrificios incruendos. Suas vidas irrepreensiveis granjeava-lhes o respeito de seus compatriotas e os historiadores, Filo e Josefo, sobre eles só teem palavras de louvor.
Deus abençoe.
A Todos
Os Essenios não são mencionados no NT e parece não ter tido Jesus dissoluções com eles como teve com os fariseus e saduceus.
Assemelhavam-se quanto ao teor de vida a uma ordem religiosa moderna.
Levando a vida muito austera, praticavam o celibato, viviam em comum e tinham seus bens em comum.
A pincipal comunidade dos Essenios estava perto de Engadi, as margens do mar Morto. Embora fossem judeus não tomavam parte nos sacrificios cruentos do templo, mas enviavam oferendas para sacrificios incruendos. Suas vidas irrepreensiveis granjeava-lhes o respeito de seus compatriotas e os historiadores, Filo e Josefo, sobre eles só teem palavras de louvor.
Deus abençoe.
Convidad- Convidado
Re: Os Essenios
Sacerdote Melquisedeque 2008-02-21, 17:53
ESSÊNIOS ONTEM E HOJE
Mandeaens: cerca de 40 mil pessoas, os mandeaens, termo aramaico que significa "gnósticos" ou ainda, herdeiros do maniqueísmo, mantêm uma tradição muito semelhante à doutrina essênia. Eles afirmam ser seguidores de João Batista, praticam o batismo e seguem a doutrina dos Nazarenos judeus. Sua origem, no entanto, ainda não é de todo compreendida. Atualmente, ocupam regiões do sul do Iraque e do Iran mas existem comunidades na Austrália e na América do Norte. Foto de 1930.
NAZARENOS
Os essênios são judeus. Os judeus, como nação, têm sua identidade fundamentada em um passado histórico comum e, sobretudo, na tradição religiosa de um culto rigidamente monoteísta; ou seja, ser judeu não é uma questão de genética. Entretanto, não se pode dizer que esta religião seja um corpo doutrinário unificado aceito por todos os judeus; ao contrário, várias correntes de pensamento reivindicam o status da pureza religiosa judaica, processo semelhante ao que acontece com todas as grandes relgiões do mundo, como o cristianismo, o islamismo e o busdismo.
Os essênios, judeus da mais antiga estirpe, representam uma destas correntes de pensamento. Discretos, misteriosos, não aparecem nos Evangelhos canônicos (ou Novo Testamento) onde são citados com freqüência os fariseus e saduceus, por exemplo.
Na Bíblia, as referências aos essênios são indiretas, somente reconhecidas pelos estudiosos da teologia que percebem, em breves trechos do Antigo Testamento que falam dos "nazarenos", os traços doutrinários e ritualísticos que norteiam, até hoje, as práticas adotadas pelos essênios. Sansão, Samuel e João Batista eram nazarenos (RODRIGUES).
Mandeaens: cerca de 40 mil pessoas, os mandeaens, termo aramaico que significa "gnósticos" ou ainda, herdeiros do maniqueísmo, mantêm uma tradição muito semelhante à doutrina essênia. Eles afirmam ser seguidores de João Batista, praticam o batismo e seguem a doutrina dos Nazarenos judeus. Sua origem, no entanto, ainda não é de todo compreendida. Atualmente, ocupam regiões do sul do Iraque e do Iran mas existem comunidades na Austrália e na América do Norte. Foto de 1930.
NAZARENOS
Os essênios são judeus. Os judeus, como nação, têm sua identidade fundamentada em um passado histórico comum e, sobretudo, na tradição religiosa de um culto rigidamente monoteísta; ou seja, ser judeu não é uma questão de genética. Entretanto, não se pode dizer que esta religião seja um corpo doutrinário unificado aceito por todos os judeus; ao contrário, várias correntes de pensamento reivindicam o status da pureza religiosa judaica, processo semelhante ao que acontece com todas as grandes relgiões do mundo, como o cristianismo, o islamismo e o busdismo.
Os essênios, judeus da mais antiga estirpe, representam uma destas correntes de pensamento. Discretos, misteriosos, não aparecem nos Evangelhos canônicos (ou Novo Testamento) onde são citados com freqüência os fariseus e saduceus, por exemplo.
Na Bíblia, as referências aos essênios são indiretas, somente reconhecidas pelos estudiosos da teologia que percebem, em breves trechos do Antigo Testamento que falam dos "nazarenos", os traços doutrinários e ritualísticos que norteiam, até hoje, as práticas adotadas pelos essênios. Sansão, Samuel e João Batista eram nazarenos (RODRIGUES).
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