RUÍNAS DE TRÊS MIL ANOS FORNECEM PROVA
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RUÍNAS DE TRÊS MIL ANOS FORNECEM PROVA
RUÍNAS DE TRÊS MIL ANOS FORNECEM PROVA DA EXISTÊNCIA DO REI SALOMÃO
narrativa bíblica da época do Rei Salomão, no século X antes de Cristo.
Se
a idade do muro estiver correta, a descoberta será uma indicação que
Jerusalém era o lar de um governo forte e central que tinha recursos e
força de trabalho para construir fortalezas sólidas há três mil anos.
Esse é um ponto de disputa no meio acadêmico; enquanto alguns
arqueólogos israelenses sustentam que o reino de Davi e Salomão
realmente existiu, outros afirmam que a história dos reis judeus não
passa de mito.
As fortalezas encontradas fornecem provas da existência
do Rei Davi e de seu filho, Salomão.
De
acordo com Mazar, da Universidade Hebraica de Jerusalém, a descoberta
“é a mais significativa construção que temos da época do Templo de
Salomão em Israel. Isso quer dizer que no século X a.C. existia uma
forma de governo estruturada o suficiente para construir grandes
edificações”, afirma a pesquisadora. Baseado no que que ela acredita
ser a idade das fortalezas e sua localização, a arqueóloga sugere que
elas foram construídas por Salomão, o filho de Davi, e mencionadas no
Livro dos Reis.
A descoberta inclui uma portaria monumental e um
muro de 70 metros, localizados do lado de fora de onde ficam atualmente
os muros da Cidade Velha de Jerusalém - onde, segundo o Antigo
Testamento, foi construído o Templo de Salomão. O templo foi destruído
pelos babilônios, reconstruído, renovado pelo rei Herodes há 2 mil anos
e destruído novamente pelas legiões romanas no ano 70. O complexo agora
guarda duas construções islâmicas importantes: a Cúpula da Rocha e a
mesquita de Al-Aqsa.
O sítio
arquelógico já é conhecido, mas Mazar reivindicou que suas escavações
são as primeiras a render provas concretas da idade dos muros: cacos de
cerâmicas, figuras de rituais, impressões no jarros com as palavras “ o
rei” - atestando a existência de uma monarquia – e inscrições com nomes
hebreus.
Aren Maeir, arqueólogo professor da Universidade de Bar
Illan, perto de Tel Aviv, afirma que a idade da escavação ainda precisa
ser confirmada por fontes independentes. Ainda que sejam mesmo do
século X a.C, a prova de um reinado forte e centralizador na época
continuaria “tênue”. Enquanto alguns veem os textos bíblicos dos
reinados de Davi e Salomão como fato e outros rejeitam a hipótese
inteiramente, Maeir afirma que a verdade deve estar em algum lugar no
meio disso. “O relato bíblico do reino de Davi provavelmente não é uma
ficção completa”, afirma o arqueólogo.
AP/Último Seguno/Notícias Cristãs
A arqueóloga israelense Eliat Mazar, da Universidade Hebraica, afirma
que antigas fortalezas recém escavadas em Jerusalém sustentam anarrativa bíblica da época do Rei Salomão, no século X antes de Cristo.
Se
a idade do muro estiver correta, a descoberta será uma indicação que
Jerusalém era o lar de um governo forte e central que tinha recursos e
força de trabalho para construir fortalezas sólidas há três mil anos.
Esse é um ponto de disputa no meio acadêmico; enquanto alguns
arqueólogos israelenses sustentam que o reino de Davi e Salomão
realmente existiu, outros afirmam que a história dos reis judeus não
passa de mito.
As fortalezas encontradas fornecem provas da existência
do Rei Davi e de seu filho, Salomão.
De
acordo com Mazar, da Universidade Hebraica de Jerusalém, a descoberta
“é a mais significativa construção que temos da época do Templo de
Salomão em Israel. Isso quer dizer que no século X a.C. existia uma
forma de governo estruturada o suficiente para construir grandes
edificações”, afirma a pesquisadora. Baseado no que que ela acredita
ser a idade das fortalezas e sua localização, a arqueóloga sugere que
elas foram construídas por Salomão, o filho de Davi, e mencionadas no
Livro dos Reis.
A descoberta inclui uma portaria monumental e um
muro de 70 metros, localizados do lado de fora de onde ficam atualmente
os muros da Cidade Velha de Jerusalém - onde, segundo o Antigo
Testamento, foi construído o Templo de Salomão. O templo foi destruído
pelos babilônios, reconstruído, renovado pelo rei Herodes há 2 mil anos
e destruído novamente pelas legiões romanas no ano 70. O complexo agora
guarda duas construções islâmicas importantes: a Cúpula da Rocha e a
mesquita de Al-Aqsa.
O sítio
arquelógico já é conhecido, mas Mazar reivindicou que suas escavações
são as primeiras a render provas concretas da idade dos muros: cacos de
cerâmicas, figuras de rituais, impressões no jarros com as palavras “ o
rei” - atestando a existência de uma monarquia – e inscrições com nomes
hebreus.
Aren Maeir, arqueólogo professor da Universidade de Bar
Illan, perto de Tel Aviv, afirma que a idade da escavação ainda precisa
ser confirmada por fontes independentes. Ainda que sejam mesmo do
século X a.C, a prova de um reinado forte e centralizador na época
continuaria “tênue”. Enquanto alguns veem os textos bíblicos dos
reinados de Davi e Salomão como fato e outros rejeitam a hipótese
inteiramente, Maeir afirma que a verdade deve estar em algum lugar no
meio disso. “O relato bíblico do reino de Davi provavelmente não é uma
ficção completa”, afirma o arqueólogo.
AP/Último Seguno/Notícias Cristãs
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